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Comentário Módulo 3

 

Quando iniciei as aprendizagens académicas, na escola, há cerca de 30 anos, o ensino era predominantemente teórico, expositivo e sem grande margem para discussão ou interação entre os alunos. Ainda “sofri” a pressão do conhecimento e trabalho, essencialmente, escrito e copiado. Há sempre um lado positivo em tudo, o que considero que correu melhor na altura (e hoje se desvaloriza e minimiza) é o desenvolvimento da capacidade de memorização e raciocínio. É essencial no desenvolvimento humano e parte integrante do processo de aprendizagem. Sem se memorizar não se consegue aprender conceitos teóricos que depois fundamentam a prática. Por exemplo, sem se saber de cor a tabuada, não há maneira de efetuar cálculos mentais rapidamente. Pode-se recorrer ao uso das tecnologias (que considero um bem essencial na era moderna), no entanto, o processo de memorização e desenvolvimento de cálculo e raciocínio é importante ao longo da vida e deve-se primar o seu pleno desenvolvimento. Além deste aspeto, o ensino é muito aliciante nos dias de hoje. Esta formação está-me a permitir aceder a tecnologias que podemos usar nas nossas aulas tornando-as muito interessantes e apelativas. Creio que já não se pode generalizar e dizer que o ensino é completamente expositivo, pois há, cada vez mais lugar (falo por experiencia própria) a debates e discussões, partilha de informação entre professores e alunos, iniciativas em apresentar temas nas aulas (nas mais variadas formas) e tudo isto contribui para um processo de ensino- aprendizagem harmonioso, enriquecido com saberes de todos. Relativamente aos alunos com NEE, as tecnologias de hoje permitem-nos diferenciar estratégias podendo ensinar os mesmos conteúdos a grupos com necessidades educativas diferentes. Alguns alunos conseguem realizá-las num nível superior e outros num nivel adaptado aos seus conhecimentos e capacidades. Resumindo, todos têm acesso ao conhecimento (através de recursos visuais, auditivos, táteis, etc.) conforme as necessidades de cada um, respeitando, aceitando e desenvolvendo as capacidades das inteligências múltiplas.       

 

 

 

 

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